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Savarese DM; Savy G; Vahdat L; Wischmeyer PE; Corey B
Cancer Treat Rev; 29(6):501-13, 2003 Dec
Objetivos: O câncer produz um estado de tensão fisiológico que é caracterizado por uma deficiência relativa de glutamina, condição que é exacerbada mais adiante pelos efeitos do tratamento. A deficiência de glutamina pode impactar na tolerância do tecido normal ao tratamento do antitumor e pode conduzir para doses reduzidas. A suplementação com glutamina durante o tratamento do câncer tem o potencial para combater a toxicidade relacionada. Nós revisamos os dados disponíveis sobre o uso de glutamina para diminuir a incidência e a severidade dos efeitos adversos devido à quimioterapia ou radiação em pacientes com câncer.
Métodos: Nós executamos uma procura no banco de dados do MEDLINE durante o período de 1980-2003, e revisamos a literatura inglesa estudos com humanos e animais que usaram glutamina no câncer. Nós procuramos as bibliografias de artigos publicados também manualmente para referências pertinentes.
Resultados principais: As evidências disponíveis sugeriram que a suplementação com glutamina diminuíram a incidência ou a severidade da inflamação da mucosa associada a quimioterapia, diarréia, neuropatia, infecção hepática durante a quimioterapia de alta dose, e a cardiotoxicidade que acompanha o uso de antraciclina. A suplementação com glutamina oral pode aumentar o índice terapêutico, protegendo os tecidos saudáveis da sensibilização das células do tumor.
Conclusão: O papel de glutamina na prevenção da toxicidade induzida pela radiação e pela quimioterapia está evoluindo. A suplementação com glutamina é barata e pode reduzir a incidência de complicações gastrintestinais, neurológicas e possivelmente cardíacas na terapia do câncer.
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