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Ganhadores do Prêmio Finep de Inovação Tecnológica discutem processo inovativo no Reino Unido

Nuteral, Mectron, Embrapa Milho e Sorgo, Embrapa Algodão e ViniBrasil vão a "study tour" em Brigthon

Flamínio Araripe

Cinco brasileiros vencedores do Prêmio Finep de Inovação Tecnológica 2006 participam nesta semana do programa de "study tour" no Reino Unido organizado pelo Britisch Council. A agenda inclui aulas teóricas sobre gestão da inovação no Centro de Gerenciamento de Inovação (Centrim) do Freeman Centre da Universidade de Brighton, que atua com políticas de ciência, inovação e pesquisa de tecnologia, e tem mais de 60 pesquisadores e 200 alunos de pós-graduação.

Além da teoria dada no Centre of Innovation Management em três workshops de três horas cada, os inovadores brasileiros vão verificar na prática os processos inovativos em visita a empresas selecionadas para troca de idéias com os empreendedores ingleses.

"Estou tendo nove horas de aulas teóricas e nove horas de práticas sobre o que fazer para inovar, e como funciona o processo da inovação", disse Augusto Guimarães, nutricionista, presidente da Nuteral Indústria de Formulações Nutricionais, de Fortaleza, vencedora na categoria Pequena Empresa. Ele volta à Inglaterra onde, na década de 90, fez pós doutoramento em Oxford.

Na semana seguinte, o pesquisador-empresário vai a Dublin, na Irlanda, para trabalhar com o Dr. Philip Newsholme, parceiro da Nuteral. Em seguida, na França, participa de congresso de nutrição e visita indústrias de alimentos.

Também integram a comitiva dos Brasil em Brighton os premiados pela Finep Eder Vinícius da Silva Cruz, da Mectron (Média Empresa); Luciano Cordoval de Barros, da Embrapa Milho e Sorgo (Inovação Social); Luiz Paulo de Carvalho, da Embrapa Algodão (Instituição de Ciência e Tecnologia) e Ana Maria Lopes Rodrigues, da ViniBrasil (categoria Processo).

Segunda-feira, os inovadores brasileiros tiveram workshop sobre as Cinco Fases da Inovação – Buscar, Explorar, Se Comprometer/Fazer, Compreender e Otimizar, com Shaun Gannon, apoiado pelo professor Howard Rush e o Dr. Dave Francis. Depois discutirão na cozinha do Royal Pavilon, um palácio britânico do Século XVIII, a inovação que resiste ao tempo.

Na terça-feira, o workshop abordou as Habilidades de gerência necessárias para o sucesso das cinco fases da inovação. A parte prática os levou à empresa Eurotherm, do setor eletrônico, para discussão com gerentes de pesquisa e desenvolvimento com o intuito de compartilhar as melhores práticas de inovação.

Nesta quarta-feira, os premiados pela Finep participam do workshop Praticando habilidades chaves da inovação, almoçam com membros da equipe de profissionais do Centrim e vêm breves apresentações sobre as últimas pesquisas em gerência da inovação. O estudo de caso enfoca a experiência da loja Bills Produce Store, café e hortifruti, considerada sucesso em inovação na Inglaterra, cujos resultados serão discutidos pelo grupo.

Amanhã, os convidados do British Council visitam o museu arqueológico de Lewes para verificar exemplos de tecnologia pré-históricas e medievais. O workshop do dia no Freeman Centre tem como tema Definir oportunidades para inovação, seguido de estudo de caso sobre o Finnegans Fish Bar.

Sexta-feira, o grupo se reúne no workshop Desenvolvimento da Capacidade de inovação na sua própria organização, faz uma revisão do programa e participa de um processo de avaliação da experiência. A agenda inclui ainda palestras de uma série sobre inovação, uma atividade opcional.

"A visita técnica tem por objetivo mostrar aos inovadores o que há de melhor na inovação no Reino Unido e oferecer meios para que possam entender melhor o gerenciamento do processo inovador", disse a coordenadora do "study tour", Mônica Balanda. Ela é analista do British Council, patrocinador da parte internacional do Prêmio Finep.

Em breve entrevista por telefone celular, Mônica Balanda informou que a inovação ocorre em todo mundo, mas os professores do Centrim conseguiram capturar e mostrar a sistemática do seu processo de modo que inovadores brasileiros possam aprender e trocar idéias com as empresas inglesas inovadoras. Segundo ela, o papel do British Council no processo é o de facilitador, mostrando o que o Reino Unido tem na área da inovação.

Este é o terceiro ano da visita técnica para os inovadores distinguidos pela Finep. Segundo o British Council, haverá encontro dos mestrandos e doutorandos da área de inovação que residem em Brigthon com o grupo de destaques inovadores do Brasil. A organização que se diz apolítica trabalha em conjunto com o governo britânico e tem cinco escritórios no país: www.bristishcouncil.org.br.

"O British Council é a organização internacional do Reino Unido para oportunidades educacionais e relações culturais. Seu trabalho busca promover as idéias e as realizações do Reino Unido, por meio da atuação em três áreas: educação; governança e direitos humanos; e criatividade e inovação (artes e ciências). A organização atua em 223 cidades e 109 países".



 
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